quarta-feira, 14 de julho de 2010

Six – A Stranger


      Sei que é deveras estranho eu estar escrevendo para você, afinal, que relação temos?! Bom, eu começaria com verbetes mais livres e menos displicentes, mas a palavra escrita me deixa bem menos tímido do que sou. E é essa a questão. Os motivos para eu estar te escrevendo são mínimos, mas nem por isso insignificantes. Nem tenho o que dizer direito, só digo que algo me impeliu a isso. Não sei, diria que é uma coisa daquelas que te aparecem em dias frios, aqueles que inspiram. Sim, a cada amigo meu atribuo certos elementos. Há alguns que são como rios caudalosos, em calma e fluência. Há outros que já se foram não da vida, mas de meu destino. Mas que diria eu de um estranho? Posso compará-lo com um dia frio, não querendo dizer que és triste e cinza, mas sim que é intrigante. É isso!
   Seria audácia incluir-te aqui? Realmente não sei... Eu não te conheço, você não me conhece. Peço que não ligue se tudo aqui estiver meio confuso e metafórico, mas eu queria escrever isso. Tomei essa liberdade mesmo que o meu conhecimento sobre você se baste ao seu tom de voz e a um comentário abaixo deste post. Só isso. Nem seu nome sei.
   Mas agora penso que é isso: vim para tentar fazer que deixe de ser um estranho. Não sei, acho que a necessidade fora da inércia fraterna é o que realmente me trouxe aqui. Não se zangue, nem me estranhe. Creio que eu não sou nada complicado. Espero que o seja, gosto de mistérios.

2 pessoas se inspiraram:

Júlia disse...

erm, eu precisava falar contigo logo, porque assim, ocorreram alguns problemas, e não tem como vc vir e tals, mas né? tem que ser por telefone, porque não vou ficar explicando coisa aqui, de noite eu te ligo e te explico.

Adam Andrews disse...

Jovem tu consegue fazer cartas maravilhosas e como cartas mesmo. Minhas cartas não são cartas como as suas. Continue assim amigo!