Só peço que me ame menos, mas que seja por muito tempo.
Consideraria esse um post bobo se não houvesse sentimentos. O fato é que eu precisava externar isso de algum jeito, mas a minha inabilidade com papeis que surgiu recentemente não me deixou pegar meu diário e escrever como o escritor responsável que eu já fui.
Mas, enfim, o que me ocorre agora é o quanto eu fico vulnerável com a possibilidade de ser esquecido. Uma espécie de medo, frustração e receio metodicamente compactados me vêm aos sentidos e meio que fico fora de órbita. Quase egoísta isso, não é verdade?
Eu também consideraria assim se não tivesse ciência da reciprocidade e da ligação que se desenvolveu entre nós e que agora parece ser apenas um sopro, coisa irrisória, passiva de ser apagada por conta de novos rostos pelo caminho.
Eu não vou citar nomes aqui, simplesmente porque isso me faria ficar clumsy demais. Como vêem, nem estou floreando muito, mas é que além de estranho, isso me faz sentir cansado.
Perguntarão por que é que eu não corro atrás, e eu parafrasearei Manuela, amiga das tantas, dizendo: "Eu luto, mas luto pouco porque não tenho armas."
Só o que quero é que não nos percamos, que as coisas que o nosso setembro de um ano atrás trouxe, não evanesçam. Eu nem sei se você vai ler isso aqui e nem criarei planos para que "milagrosamente" essa página apareça na sua dash, na sua timeline ou no seu feed de notícias.
O que penso é que sempre achei que as pessoas deixassem uma marca indelével nas nossas almas. Algo que nunca pode ser apagado, como disse Phillip Broyles.
Não gosto de textos assim, cheios de lacunas e frases tortas, ressequidas e despropositais. Mas é que regularidade de fatos hoje, para mim, representa uma infindável sucessão de pequenices decepcionantes.
Ao som dessa mix que há semanas estava esboçada esperando por uma cadência de músicas que eu não sei se funcionou direito: Letting you go
2 pessoas se inspiraram:
Mix envolvente como todas as outras, mas posso dizer que essa mexeu comigo de maneira especial. Me identifiquei de uma forma surpreendente. Apenas linda. O texto me deixou curiosa e intrigada. rs
Acho que todo mundo tem medo do esquecimento, Saymon, querido. Todo mundo quer ser importante pra alguém, e ter alguém que lhe seja importante.
Eu só espero que a recíproca ao seu sentimento seja verdadeira.
Mas, em todo caso, saiba que você é uma figura muito especial.
Abraços <3
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