É incrível ver que precisamos de safanões pra enxergar de verdade. Há verdades duras nas coisas que a vida revida. Voltei hoje justamente pra falar de tais coisas. Tanto as que satisfazem quanto as que terminam por nos indignar, mesmo que estejamos o mais bem possível com a vida e com tudo o que há nela, principalmente as pessoas... E como é bom estar de bem com as pessoas e mais: se ver nelas. Mas nem tudo sempre são rosas. Já sentiram a sensação de inutilidade diante de algo? Tenho certeza que sim. E quando nos parece que realmente não vamos conseguir fazer nada é que o desespero é maior. Se abster, agir de longe se sentindo podado e de um certo modo você não fez nada pra isso, de certo porque a situação forjou.
Eu não gosto do fato de que alguma coisa boa pode ser frustrante. E a grande questão é essa: conviver com essa coisa dúbia, com essa coisa que parece que vai deslanchar ou despencar a qualquer momento. É sério, detesto ter que me acostumar. Ao passo que aprendi a me reconstruir constantemente acabei perdendo um pouco da capacidade bucólica que eu tinha de me demorar. Parar, olhar, pensar... Essa gama diversificada de pequenos desafios me dá nos nervos. “A vida é muito estranha, e é uma pena que o vigor físico não seja acompanhado pelo raciocínio lógico da experiência; corpo e mente têm pontos de partida diferentes” (Nelson Luiz de Carvalho).
Uma última constatação acerca das pessoas: Essas não cansam de me surpreender e por vezes de me assombrar também. Depois de tudo, prefiro pensar que agora tenho as pessoas certas ao meu lado.
1 pessoas se inspiraram:
eu estou do seu lado de novo ♥
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